sábado, 10 de novembro de 2012

MINUTO DE SABEDORIA:101112

As dores de comunicar
Pe. Zezinho, scj 



Quarenta anos depois acharam o vale prometido.
Moisés não entrou. Foi punido por ter se excedido na liderança e matado demais.
Seu general, Josué teve a honra de levar o povo a terra boa e dadivosa!
Mas Josué também andou exagerando! Depois dele as tribos se dividiram. As brigas internas viraram massacres, estupros e latrocínios.
Como havia acontecido acerca de 700 anos antes no tempo de Jacó e seus filhos.
Agora mandavam os juízes e Israel não tinha um rei.
As tribos atuavam como hordas de sem terra querendo a terra dos outros. A de Dan não hesitou em massacrar o povo de Laís para Ordeiro conseguir terra. E agradeceu a Deus pela graça do massacre seguido de sagros e estupros.
Os guerreiros de Deus tinham se reduzido a isso. A história de Gedeão e Sansão merecem capítulo a parte.
Eram arruaceiros, terroristas, que usavam a fé para seus caprichos.
Havia gente boa em todas as tribos, mas na de Dan e de Benjamin a coisa escapou do controle. Tinham aderido ao banditismo em nome de Javé. Foram punidos pelas outras tribos.
Foi então que pediram ao bom e excelente juiz Samuel que lhes desse um rei. O excelente Samuel cuja história merecia vários livros foi um exemplo de israelita sério, ponderado, justo, desprendido, religioso.
Se vivesse hoje e fosse católico seria declarado santo e venerado como São Samuel, juiz de direito.
Samuel bem que avisou, mas as tribos não o ouviram.
Queriam porque queriam um rei. O rei custaria impostos, desviaria dinheiro para seu grupo e sua família, se não fosse justo mataria, pegaria as melhores mulheres do povo e seria pior dos que os reis invasores...
Bem que Samuel falou! Teimaram. Então, ele sagrou Saul. Não deu outra. Saul era um psicopata e além disso deprimido, um bipolar.
Variava da ternura para o ódio em minutos.
Samuel que ainda tinha autoridade apoiou o guerrilheiro Davi que na verdade não queria matar o rei que era pai de seu bom amigo Jonatas. Teve chance de matá-lo e não o fez.
Mas não teve jeito. Saul endoidou. Morreu doido.
Davi foi _________ como rei e entre um erro e outro numa e outra morte selvagem revelou-se _________ e foi um bom rei.
Santo ele não era, mas assumiu seus pecados. Era músico, poeta e pensador.
Pouco instruído, mas inteligente, chegou a mais de 80% de popularidade. Era o "cara" daqueles dias. Falou bobagens e fez bobagens, mas acertou mais do que errou. O país prosperou com ele.
Mas seus filhos não eram flor que se cheirasse. Teve inúmeros filhos, mas Roboão, Jeroboão, Salomão, os de mais destaque, também pintaram e bordaram. Jeroboão morreu enquanto caçava o pai para matá-lo...
Salomão o sucedeu no trono e as primeiras coisas que fez foi matar o meio irmão ( ) e muitos secretários e generais que tinham servido seu pai.
Tido como sábio e justo, Salomão foi um tremendo marketeiro.
Sabia se vender como "o cara". Abusou das estatísticas. Todos os números eram superlativos.
O "cara" era o máximo dos máximos. Nunca antes Israel tinha tido um rei como ele. Aliás o mundo nunca tinha ninguém mais do que ele.
Ele até falara duas vezes cara a cara com Javé e Javé achava que ele era o cara!
Escrevera mil poemas e canções, tinha mais de três mil pensamentos, tinha mil mulheres, fizera o maior templo, o mais palácio, tinha a maior cavalaria, tinha os maiores navios e os reis desfilavam para tê-lo por perto.
Nunca ninguém tinha tanto quanto ele.
Salomão tinha visto Deus duas vezes e sentia-se um semideus.
Cercado de mulheres, súditos, ouro, poder e marketing, celebrado como culto, justo, sábio, morreu adorando Quemós, Astarte e os deuses de suas mulheres.
O marketing que o levou foi o mesmo que o derrotou. Perdera a noção do limite.
O midiático Salomão perdera a perspectiva.
Por volta do ano 750 um tal Isaias desandou a profetizar sobre Javé e seu povo. Na concepção de Jeremias, Israel traíra Javé. Foi um dos maiores profetas de Israel. Dizem que foi assassinado por ( ) porque suas profecias incomodavam a aliança do rei com os ( ).
Não foi diferente com Jeremias (650 a.C) cem anos depois. Entrava e saía da prisão por condenar as alianças políticas do povo de Israel no já dividido reino de Judá e Israel.
Por volta de 760 a.C, um profeta menor, mas de boca grande desandou a dizer verdades contra um reino com o rei em altíssima operação. O rei era Jeroboão II. A economia ia de vento em polpa. O ouro corria solto. A corrupção, também. As mulheres esbanjavam fortunas. A exportação ia bem. Quem ia ser louco de ir contra um rei com pelo menos 90% de aprovação?
Jeroboão depois do marketeado Salomão era o "cara".
Pois não é que Amós este profeta colono, plantador de sicômoros e criador de ovelhas se pôs a questionar aquele progresso?
Dinheiro demais e violência e banditismo, mortes e latrocínios nas ruas e corrupção por toda a parte. Ele não era profeta nem dizia que filho de profeta, mas não precisa ser para ver que o reino de Israel do Norte estava indo para o buraco. Insegurança, violência e corrupção seriam a causa da ruína.
Proibiram-no de pregar no templo de Betel. Estava atrapalhando inclusive a fé...
Veio Oséias que disse a mesma coisa e foi visto como louco, doido varrido. Ele também não cooperava. Andou comendo excremento, fazendo caretas e dizendo coisas de doido. Mas estava drasticamente representando e mostrando no que seu povo se tornara: um povo que nadava em dinheiro, mas devorava porcaria.
Em 622 - 621 a.C os Assírios, tendo a frente ( ) derrotaram Israel e levaram ( ) pessoas para o exílio. Amós e Oséias estavam certos. 

www.padrezezinhoscj.com 

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