sábado, 6 de outubro de 2012

EVANGELHO DO DIA:


Dia: 07/10/2012

Jesus fala sobre o divórcio
Leitura Orante

Mc 10,2-16

Alguns fariseus, querendo conseguir uma prova contra ele, perguntaram: 

- De acordo com a nossa Lei, um homem pode mandar a sua esposa embora?
Jesus respondeu com esta pergunta: 
- O que foi que Moisés mandou? 
Eles responderam: 
- Moisés permitiu ao homem dar à sua esposa um documento de divórcio e mandá-la embora. 
Então Jesus disse: 
- Moisés escreveu esse mandamento para vocês por causa da dureza do coração de vocês. Mas no começo, quando foram criadas todas as coisas, foi dito: "Deus os fez homem e mulher. Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa." Assim, já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu. 
Quando já estavam em casa, os discípulos tornaram a fazer perguntas sobre esse assunto. E Jesus respondeu: 
- O homem que mandar a sua esposa embora e casar com outra mulher estará cometendo adultério contra a sua esposa. E, se a mulher mandar o seu marido embora e casar com outro homem, ela também estará cometendo adultério. 
Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças a Jesus para que ele as abençoasse, mas os discípulos repreenderam aquelas pessoas. Quando viu isso, Jesus não gostou e disse: 
- Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele. 
Então Jesus abraçou as crianças e as abençoou, pondo as mãos sobre elas.


Palavra da Salvação:
Glória a vós,Senhor: 





DA PARÓQUIA JESUS, MARIA E JOSÉ, 

ANTÔNIO BEZERRA, CONVIDA TODOS 

OS HOMENS DO TERÇO, A SE FAZEREM PRESENTE DOMINDO DIA 07 DE  OUTUBRO 

ÀS 17HS00Min. PARA JUNTOS PARTICIPARMOS DA SANTA MISSA. 

TAMBÉM CONVIDAMOS A TODOS OS NOSSOS AMIGOS DE DIFERENTES 

COMUNIDADES A PARTICIPAREM CONOSCO DA CELEBRAÇÃO DO SENHOR.

A PAZ DE CRISTO!

MINUTO DE SABEDORIA:


Mensagem As sete verdades do Bambú

Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô corre aqui! Me explica como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva... este bambu é tão fraco e continua de pé?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” ( e não de eu’s ). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto.

Essa é a sua meta. 

SANTO DO DIA:

6 de outubro

                               São Bruno


Em meados do primeiro milênio depois de Cristo, Hugo, o bispo da diocese francesa de Grenoble, sonhou certa vez com sete estrelas que brilhavam sobre um lugar escuro, muito deserto. Achou estranho. Algum tempo depois, foi procurado por sete nobres e ricos, que queriam converter-se à vida religiosa e buscavam sua orientação, por causa da santidade e do prestígio do bispo.

Hugo, reconhecendo na situação o sonho que tivera, ouviu-os com atenção e ofereceu-lhes fazer sua obra num lugar de difícil acesso, solitário, árido e inóspito. Assim, tiveram todo o seu apoio episcopal. Esses homens buscavam apenas o total silêncio e solidão para orar e meditar. Tudo o que desejavam, ou seja, queriam atingir a elevação espiritual, cortando definitivamente as relações com as coisas mundanas. Eles eram Bruno e seus primeiros seis seguidores e a ordem que fundaram foi a dos monges cartuxos.

Bruno era um nobre e rico fidalgo alemão, que nasceu e cresceu na bela cidade de Colônia. Sua família era conhecida pela piedade e fervorosa devoção cristã. Cedo aquele jovem elegante resolveu abandonar a vida de vaidades e prazeres, que considerava inútil, sem sentido e improdutiva. Como era propício à nobreza, foi estudar na França e Itália. No primeiro país concluiu os estudos na escola da diocese de Reims, onde também se ordenou e posteriormente lecionou teologia. Como aluno, teve até mesmo um futuro papa.

Mas também conhecia a fama de santidade do bispo de Grenoble, por isso decidiu procurá-lo. Assim, no lugar indicado por ele, Bruno liderou a construção da primeira Casa de Oração, com pequenas celas ao redor. Nascia a Ordem dos monges Cartuxos, cujas Regras foram aprovadas em 1176, mas ele já havia morrido. Lá, ele e seus discípulos se obrigaram ao silêncio permanente e absoluto. Oravam, trabalhavam, repousavam e comiam, mas no mais absoluto e total silêncio.

Em 1090, o sumo pontífice era seu ex-aluno, que, tomando o nome de papa Urbano II, chamou Bruno para ser seu conselheiro. Ele, devendo obediência, abandonou aquele lugar ermo que amava profundamente. Porém não resistiu muito em Roma. Logo obteve aprovação do papa para construir seu mosteiro de Grenoble e também a autorização para fundar outra Casa da Ordem dos Cartuxos, na Calábria, num local ermo chamado bosque de La Torre, hoje chamado Serra de São Bruno, província de Vito Valentia.

Viveu assim recolhido até que adoeceu gravemente. Chamou, então, os irmãos e fez uma confissão pública da sua vida e reiterou a profissão da sua fé, entregando o espírito a Deus em 6 de outubro de 1101. Gozando de fama de santidade, seu culto ganhou novo impulso em 1515. Na ocasião, o seu corpo, enterrado no cemitério no Convento de La Torre, foi exumado e encontrado completamente intacto, tendo, assim, sua celebração confirmada. Em 1623, o papa Gregório XV declarou Bruno santo da Igreja.

Seguindo o carisma de seu fundador, a Ordem dos Cartuxos é uma das mais austeras da Igreja Católica e seguiu assim ao longo dos tempos, como ele mesmo previu: "Nunca será reformada, porque nunca será deformada". Entretanto, atualmente, conta apenas com dezenove mosteiros espalhados pelo mundo todo. 

                                                     São Bruno, Rogai por nós.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

MINUTO DE SABEDORIA:

Eu fiz você criança 

E disse Deus à humanidade:
Olhe, eu fiz você criança
para que sempre possa abrir uns olhos novos e rir diante da morte
ou se voltar a mim, alvoroçada de medo ou de esperança, e sentir-me Papai, Mamãe, Ternura.

Eu fiz você criança para que brinque sempre com todo esse brinquedo do universo infinito.
Sem quebrá-lo, porém, e sem se machucar, minha pequena!
Sempre brincando juntos os irmãos e as irmãs, iguais no jogo!
Agora começamos mais um novo milênio, para você brincar...

Não vá crescer demais.
Não vá querer soltar-se de minha mão, pequena!
Não vá fazer da vida um banco, um mercado, um navio de guerra!
Venha, me olhe, bem no face a face: Não está vendo meus olhos em seus olhos?

Cada dia amanheço neste breve horizonte de seus dias, pequena.
Cada noite aconchego sua lua espantada.
Sempre estou acolhendo seus tropeços, seus sonhos, seu amor, sua vida, que é minha, pequena!

Pedro Casaldáliga.

SANTOS DO DIA:

5 de outubro

São Benedito, o Negro
Hoje é um dia muito especial para o povo brasileiro. Comemora-se o dia de são Benedito, um dos santos mais queridos e cuja devoção é muito popular no Brasil. Cultuado inicialmente pelos escravos negros, por causa da cor de sua pele e de sua origem - era africano e negro -, passou a ser amado por toda a população como exemplo da humildade e da pobreza. Esse fato também lhe valeu o apelido que tinha em vida, "o Mouro". Tal adjetivo, em italiano, é usado para todas as pessoas de pele escura e não apenas para os procedentes do Oriente. Já entre nós ele é chamado de são Benedito, o Negro, ou apenas "o santo Negro".

Há tanta identificação com a cristandade brasileira que até sua comemoração tem uma data só nossa. Embora em todo o mundo sua festa seja celebrada em 4 de abril, data de sua morte, no Brasil ela é celebrada, desde 1983, em 5 de outubro, por uma especial deferência canônica concedida à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.

Benedito Manasseri nasceu em 1526, na pequena aldeia de São Fratelo, em Messina, na ilha da Sicília, Itália. Era filho de africanos escravos vendidos na ilha. O seu pai, Cristóforo, herdou o nome do seu patrão, e tinha se casado com sua mãe, Diana Lancari. O casamento foi um sacramento cristão, pois eram católicos fervorosos. Considerados pela família à qual pertenciam, quando o primogênito Benedito nasceu foram alforriados junto com a criança, que recebeu o sobrenome dos Manasseri, seus padrinhos de batismo.

Cresceu pastoreando rebanhos nas montanhas da ilha e, desde pequeno, demonstrava tanto apego a Deus e à religião que os amigos, brincando, profetizavam: "Nosso santo mouro". Aos vinte e um anos de idade, ingressou entre os eremitas da Irmandade de São Francisco de Assis, fundada por Jerônimo Lanza sob a Regra franciscana, em Palermo, capital da Sicília. E tornou-se um religioso exemplar, primando pelo espírito de oração, pela humildade, pela obediência e pela alegria numa vida de extrema penitência.

Na Irmandade, exercia a função de simples cozinheiro, era apenas um irmão leigo e analfabeto, mas a sabedoria e o discernimento que demonstrava fizeram com que os superiores o nomeassem mestre de noviços e, mais tarde, foi eleito o superior daquele convento. Mas quando o fundador faleceu, em 1562, o papa Paulo IV extinguiu a Irmandade, ordenando que todos os integrantes se juntassem à verdadeira Ordem de São Francisco de Assis, pois não queria os eremitas pulverizados em irmandades sob o mesmo nome.

Todos obedeceram, até Benedito, que sem pestanejar escolheu o Convento de Santa Maria de Jesus, também em Palermo, onde viveu o restante de sua vida. Ali exerceu, igualmente, as funções mais humildes, como faxineiro e depois cozinheiro, ganhando fama de santidade pelos milagres que se sucediam por intercessão de suas orações.

Eram muitos príncipes, nobres, sacerdotes, teólogos e leigos, enfim, ricos e pobres, todos se dirigiam a ele em busca de conselhos e de orientação espiritual segura. Também foi eleito superior e, quando seu período na direção da comunidade terminou, voltou a reassumir, com alegria, a sua simples função de cozinheiro. E foi na cozinha do convento que ele morreu, no dia 4 de abril de 1589, como um simples frade franciscano, em total desapego às coisas terrenas e à sua própria pessoa, apenas um irmão leigo gozando de grande fama de santidade, que o envolve até os nossos dias.

Foi canonizado em 1807, pelo papa Pio VII. Seu culto se espalhou pelos quatro cantos do planeta. Em 1652, já era o santo padroeiro de Palermo, mais tarde foi aclamado santo padroeiro de toda a população afro-americana, mas especialmente dos cozinheiros e profissionais da nutrição. E mais: na igreja do Convento de Santa Maria de Jesus, na capital siciliana, venera-se uma relíquia de valor incalculável: o corpo do "santo Mouro", profetizado na infância e ainda milagrosamente intacto. Assim foi toda a vida terrena de são Benedito, repleta de virtudes e especiais dons celestiais provindos do Espírito Santo. 






Santa Maria Faustina Kowalski
Não podemos dizer que exista alguma novidade numa irmã que fale sobre a Misericórdia Divina e do nosso dever de ser misericordioso. Assim como sabemos que, sob a insígnia da Misericórdia, nasceram muitas comunidades e instituições cristãs, ao longo de todos os tempos. O diferencial de santa Faustina foi ter dado vida, sob essa insígnia, a um grande movimento espiritual, justamente quando a humanidade mais carecia de misericórdia: entre as duas guerras mundiais.

Nascida na aldeia Glogowiec, na Polônia central, no dia 25 de agosto de 1905, em uma numerosa família camponesa de sólida formação cristã, foi batizada com o nome de Helena, terceira dos dez filhos de Mariana e Estanislau Kowalski. Desde a infância, sentiu a aspiração à vida consagrada, mas teve de esperar diversos anos antes de poder seguir a sua vocação. Mas desde aquela época só fez percorrer a via da santidade.

Aos dezesseis, anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica, na cidade de Varsóvia, da Polônia independente. Lá, maturou na oração a sua verdadeira vocação de religiosa. Assim, em 1925, ingressou na Congregação das Irmãs da Bem-Aventurada Virgem Maria da Misericórdia, adotando o nome de Maria Faustina. O carisma desse Instituto está voltado para a educação das jovens e para a assistência das mulheres necessitadas de renovação espiritual. Após concluir o noviciado e emitir os votos perpétuos, percorreu diversas casas, exercendo as mais diversas funções, como cozinheira, jardineira e porteira. Teve uma vida espiritual muito rica de generosidade, de amor e de carismas, que escondeu na humildade do seu cotidiano.

Irmã Faustina, como era chamada, ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na Misericórdia Divina. Nutriu uma fervorosa devoção à eucaristia e à Virgem Maria, e amou intensamente a Igreja. Com freqüência, era acometida por visões e revelações, até que seu confessor e diretor espiritual lhe sugeriu anotar tudo. Assim, em 1934 ela começou a escrever um diário, intitulado "A Divina Misericórdia em minh'alma", mais tarde traduzido e publicado em vários países.

Em seu diário, irmã Faustina escreveu que à perfeição chegamos através da união íntima da alma com Deus, e não por meio de graças, revelações ou êxtases. Ela se manteve sempre tão humilde que não acreditava, na sua própria experiência mística, um sinal de santidade. Expressou todo o seu amor ao Senhor por meio de uma fórmula muito simples, que fez questão de propagar entre os fiéis: "Jesus, confio em vós".

Consumida pela tuberculose, ela morreu no dia 5 de outubro de 1938, com apenas trinta e três anos de idade, na cidade de Cracóvia, Polônia. Beatificada em 1993, foi proclamada santa Maria Faustina Kowalski pelo papa João Paulo II em 2000. As suas relíquias são veneradas no Santuário da Divina Misericórdia, de Cracóvia.


                                                       Francisco Xavier Seelos


Francisco Xavier Seelos nasceu no dia 11 de janeiro de 1819, em Füssen, na região da Baviera, Alemanha. Era um entre os onze filhos do casal Magno e Francisca, e teve na família o grande incentivo para sua vida de consagração a Deus. Seu pai, um simples comerciante de tecidos, a partir de 1830 passou a ser o sacristão na paróquia de São Magno, da sua cidade natal. Assim foi que o menino Francisco, após concluir os estudos filosóficos, seguiu admitido no Seminário de Mônaco da Baviera em 1842.

No mesmo ano, abraçou o carisma da Congregação do Santíssimo Redentor, fundada por santo Afonso Maria de Ligório. Mas, impressionado com as informações sobre a falta de assistência religiosa e social com que se deparavam os imigrantes alemães nos Estados Unidos da América do Norte, pediu para trabalhar como missionário naquele país.

Assim, partiu em 1843. Após um ano de noviciado, recebeu a ordenação sacerdotal na igreja de São Tiago de Baltimore, em Maryland, nos Estados Unidos, dedicando todo o seu apostolado à causa dos imigrantes alemães naquele país. Alguns meses depois, foi transferido para Pittsburg, na Pensilvânia, onde trabalhou como vice-pároco de João Neumann, superior da comunidade dos redentoristas e, hoje, também venerado como santo pela Igreja Católica.

Participou nas "Missões das Paróquias" em várias localidades, sempre se distinguindo como grande pregador, bom confessor e zeloso pastor dos pobres e marginalizados. O ponto fundamental do seu apostolado era o ensino da catequese para o crescimento da comunidade paroquial.

Cuidou, também, da formação de outros redentoristas. Sendo o encarregado de estudos, infundia nos seminaristas entusiasmo, espírito de sacrifício e zelo apostólico.

Em 1860, o bispo de Pittsburg propôs ao papa Pio IX o nome de Francisco Xavier Seelos como seu sucessor, mas este escreveu ao sumo pontífice pedindo que fosse nomeado outro sacerdote no seu lugar.

Depois disso, entre 1863 e 1866, trabalhou como missionário itinerante em vários outros estados e, quando lhe foi designada a comunidade de New Orleans, ali permaneceu pouco tempo, pois, na assistência pastoral a vários doentes, contraiu a febre amarela. Ele suportou a enfermidade com paciência e resignação, mas foi obrigado a afastar-se de quase todas as atividades pastorais. Faleceu na noite de 4 de outubro de 1867.

Francisco Xavier Seelos foi beatificado no solene Ano Jubilar de 2000 pelo papa João Paulo II, que designou sua comemoração litúrgica para o dia seguinte à data de sua morte.


SÃO BENEDITO, SANTA FAUSTINA E SÃO FRANCISCO XAVIER... ROGAI POR NÓS.






EVANGELHO DO DIA:

05/10/12

Lc 10,13-16

Jesus continuou:
- Ai de você, cidade de Corazim! Ai de você, cidade de Betsaida! Porque, se os milagres que foram feitos em vocês tivessem sido feitos nas cidades de Tiro e de Sidom, os seus moradores já teriam abandonado os seus pecados há muito tempo. E, para mostrarem que estavam arrependidos, teriam se assentado no chão, vestidos com roupa feita de pano grosseiro, e teriam jogado cinzas na cabeça. No Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Tiro e de Sidom do que de vocês, Corazim e Betsaida! E você, cidade de Cafarnaum, acha que vai subir até o céu? Pois será jogada no mundo dos mortos!
Então disse aos discípulos:
- Quem ouve vocês está me ouvindo; quem rejeita vocês está me rejeitando; e quem me rejeita está rejeitando aquele que me enviou.  


Palavra da Salvação:
Glória a vós, Senhor:

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

ORAÇÃO DA PAZ:


Oração da Paz
São Francisco de Assis

Senhor,

Fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver duvida, que leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre,

Fazei que procure mais consolar, que ser consolado.
compreender que ser compreendido.
amar, que ser amado.

Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que vive para a vida eterna

 

EVANGELHO DO DIA:


 Dia: 04/10/2012

Lc 10,1-12

Depois disso o Senhor escolheu mais setenta e dois dos seus seguidores e os enviou de dois em dois a fim de que fossem adiante dele para cada cidade e lugar aonde ele tinha de ir. Antes de os enviar, ele disse:
- A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao dono da plantação que mande trabalhadores para fazerem a colheita. Vão! Eu estou mandando vocês como ovelhas para o meio de lobos. Não levem bolsa, nem sacola, nem sandálias. E não parem no caminho para cumprimentar ninguém. Quando entrarem numa casa, façam primeiro esta saudação: "Que a paz esteja nesta casa!" Se um homem de paz morar ali, deixem a saudação com ele; mas, se o homem não for de paz, retirem a saudação. Fiquem na mesma casa e comam e bebam o que lhes oferecerem, pois o trabalhador merece o seu salário. Não fiquem mudando de uma casa para outra.
- Quando entrarem numa cidade e forem bem recebidos, comam a comida que derem a vocês. Curem os doentes daquela cidade e digam ao povo dali: "O Reino de Deus chegou até vocês." Porém, quando entrarem numa cidade e não forem bem recebidos, vão pelas ruas, dizendo: "Até a poeira desta cidade que grudou nos nossos pés nós sacudimos contra vocês! Mas lembrem disto: o Reino de Deus chegou até vocês."
E Jesus disse mais isto:
- Eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Sodoma do que daquela cidade! 


Palavra da Salvação:

Glória a vós Senhor:


 

SANTO DO DIA:

                                                                                       




4 de outubro


São Francisco de Assis
 Filho de comerciantes, Francisco Bernardone nasceu em Assis, na Umbria, em 1182.
 Nasceu em berço de ouro, pois a família tinha posses suficientes para que levasse 
uma vida sem preocupações. Não seguiu a profissão do pai, embora este o desejasse.
Alegre, jovial, simpático, era mais chegado às festas, ostentando um ar de príncipe que
encantava.


Mas mesmo dado às frivolidades dos eventos sociais, manteve em toda a juventude profunda solidariedade com os pobres. Proclamava jamais negar uma esmola, chegando a dar o próprio manto a um pedinte por não ter dinheiro no momento. Jamais se desviou da educação cristã que recebeu da mãe, mantendo-se casto.

Francisco logo percebeu não ser aquela a vida que almejava. Chegou a lutar numa guerra, mas o coração o chamava à religião. Um dia, despojou-se de todos os bens, até das roupas que usava no momento, entregando-as ao pai revoltado. Passou a dedicar-se aos doentes e aos pobres. Tinha vinte e cinco anos e seu gesto marcou o cristianismo. Foi considerado pelo papa Pio XI o maior imitador de Cristo em sua época.

A partir daí viveu na mais completa miséria, arregimentando cada vez mais seguidores. Fundou a Primeira Ordem, os conhecidos frades franciscanos, em 1209, fixando residência com seus jovens companheiros numa casa pobre e abandonada. Pregava a humildade total e absoluta e o amor aos pássaros e à natureza. Escreveu poemas lindíssimos homenageando-a, ao mesmo tempo que acolhia, sem piscar, todos os doentes e aflitos que o procuravam. Certa vez, ele rezava no monte Alverne com tanta fé que em seu corpo manifestaram-se as chagas de Cristo.

Achando-se indigno, escondeu sempre as marcas sagradas, que só foram descobertas após a sua morte. Hoje, seu exemplo muito frutificou. Fundador de diversas ordens, seus seguidores ainda são respeitados e imitados.

Franciscanos, capuchinhos, conventuais, terceiros e outros são sempre recebidos com carinho e afeto pelo povo de qualquer parte do mundo.

Morreu em 4 de outubro de 1226, com quarenta e quatro anos. Dois anos depois, o papa Gregório IX o canonizou. São Francisco de Assis viveu na pobreza, mas sua obra é de uma riqueza jamais igualada para toda a Igreja Católica e para a humanidade. O Pobrezinho de Assis, por sua vida tão exemplar na imitação de Cristo, foi declarado o santo padroeiro oficial da Itália. Numa terra tão profundamente católica como a Itália, não poderia ter sido outro o escolhido senão são Francisco de Assis, que é, sem dúvida, um dos santos mais amados por devotos do mundo inteiro.

Assim, nada mais adequado ter ele sido escolhido como o padroeiro do meio ambiente e da ecologia. Por isso que no dia de sua festa é comemorado o "Dia Universal da Anistia", o "Dia Mundial da Natureza" e o "Dia Mundial dos Animais". Mas poderia ser, mesmo, o Dia da Caridade e de tantos outros atributos. A data de sua morte foi, ao mesmo tempo, a do nascimento de uma nova consciência mundial de paz, a ser partilhada com a solidariedade total entre os seres humanos de boa vontade, numa convivência respeitosa com a natureza.

 

São Francisco,  Rogai por nós.

domingo, 30 de setembro de 2012

OUTUBRO, MÊS MISSIONÁRIO:


Terço dos homens
Uma prática que representa um bem para si mesmo, para sua família.



Sob o aspecto pastoral, outubro é o mês missionário; em relação à devoção mariana, é o mês do Rosário. Em seu calendário santoral, no dia 7 a Igreja celebra a liturgia de Nossa Senhora do Rosário, lembrando a libertação dos cristãos na batalha de Lepanto no século XVI. "Esta designação de "rosário" pode ter origem no costume de, em alguns lugares, o povo oferecer coroas (guirlandas) de rosas à sua rainha. Os cristãos transferiram este costume a Maria, a rainha do céu e da terra, oferecendo-lhe uma coroa de 150 rosas – Ave-Marias". É importante recordar que o rosário é uma oração bíblica, cristocêntrica, pois, os mistérios contemplados são os mistérios centrais da história da salvação, da nossa fé. As orações que se rezam são tiradas da Sagrada Escritura. Na oração do Rosário, são lembradas as alegrias, dores e glórias de Jesus e de Maria. O papa João Paulo II acrescentou aos mistérios gozozos, dolorosos e gloriosos, os mistérios luminosos que contemplam o período da vida pública de Jesus.
    Missão e oração são práticas indissociáveis na vida de Jesus, de seus primeiros apóstolos e de todos os seus discípulos ao longo dos séculos. A prática da oração faz parte da vida de pessoas religiosas, independentemente da religião que pratiquem. Para os cristãos, a oração é a melhor forma de se estabelecer uma união verdadeira com Deus. Quando estão em oração, as pessoas se encontram com Deus e consigo. Conforme o Evangelho, Jesus recolheu-se em oração muitas vezes, notadamente em momentos importantes de sua missão. Deu o exemplo de oração e mostrou que ela é necessária na vida de seus discípulos. Ao observarem a sua prática de oração, eles pediram que lhes ensinasse a rezar. Atendendo ao seu pedido, ensinou-lhes a oração do Pai Nosso.
Os católicos rezam individualmente, em grupo e em comunidade. Jesus revelou o valor de cada uma dessas formas de oração, mas, sem dúvida, a oração em comum é mais rica de sentido. “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê o escondido, te dará a recompensa. (Mt 6,6) É o caso de oração individual. “Eu vos digo isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.” (Mt 18,19-20) É uma forma de oração em grupo. “Depois de prender Pedro, Herodes lançou-o na prisão, guardado por quatro soldados. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo depois da festa da Páscoa. Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja orava continuamente a Deus por ele.” (At 12,4-5) É um exemplo de oração da comunidade.
    A oração é feita de maneira silenciosa ou com palavras, de maneira espontânea ou com a recitação de fórmulas consagradas. Os católicos cultivam uma forma de oração muito comum, que é a oração oral e com fórmulas conhecidas como o Pai Nosso, a Ave Maria, o Creio, a Salve Rainha, o Santo Anjo do Senhor, a Ladainha de Nossa Senhora e muitas orações que alimentam a sua vida espiritual. A recitação do Terço ou do Rosário de Nossa Senhora ocupa um lugar especial entre estas orações da devoção e da piedade dos católicos.
    Na Igreja Católica do Brasil, desenvolve-se, em muitas dioceses, uma prática de oração de grupo que é o Terço dos homens. Pouco a pouco, essa prática vai animando a oração dos homens nas paróquias de diversas dioceses. Cada homem que participa do Terço sabe, por experiência, que essa prática representa um bem para si mesmo, para sua família e para a comunidade cristã. Cada homem dá um exemplo de oração a outros homens, cada um se torna um missionário junto a muitos amigos e companheiros que estão distantes de Deus e da Igreja Católica.
Dom Genival Saraiva de França
Bispo Diocesano de Palmares - PE