quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

MOMENTOS TRANQÜILOS COM DEUS - Isaías 30:15
Vivemos num mundo onde nos acostumamos com tantos barulhos. O silêncio, parece ser alguma coisa que não combina com a vida moderna de nosso dia a dia. Há porém a quebra de silêncio que é buscada pelo próprio ser humano. Há até um dito de que o "brasileiro não vive sem rádio".De fato, há motoristas que fazem quase automático o ligar do carro e, imediatamente o botão do rádio. Parece até que o carro não funciona, se o rádio ou alguma música não estiver tocando.
Talvez o ligar do som do carro, seja para encobrir outros ruídos, outros barulhos que ele não quer ouvir. Estes ruídos vêm não só de fora, mas também da própria alma humana.
Num aprofundamento maior de nós mesmos, descobrimos que a gente procura preencher de muitos sons e de atividades desnecessárias, todos os espaços de nossa vida
Por causa disto, roubamos à nossa alma o direito que tem a preciosos momentos tranqüilos e que devem ser tratados com reverência.
Precisamos das notícias do rádio, da TV, do Jornal.... Precisamos de música e de lazer... Mas não podemos negar que precisamos também do silêncio.
Geralmente, são nos momentos silenciosos de nossa vida que estamos mais abertos para uma reflexão sobre Deus, sobre seu amor e sobre nossa vida.
É nos momentos de silêncio que sintonizo melhor minha vida com Deus e na presença de Deus, começo a distinguir outros sons e melodias. Meu espírito elevado aos céus me lembra a grandeza do som das suaves gotas de chuva, que fazem a terra se tornar fértil e boa.
Nestes momentos, começo a ouvir a música branda dos ventos que sussurram aos nossos ouvidos sobre a presença de Deus na natureza. Ouço o sussurros do amor Divino na brisa suave de uma tarde quente.
O profeta Isaías, profetizou:

NA ÍNTEGRA

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 

2015

brasão do Papa Francisco
MENSAGEM

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2015
Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Boletim da Santa Sé
“Fortalecei os vossos corações” (Tg 5, 8)
Amados irmãos e irmãs,
Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.
Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.
Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar.
A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida.
Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.
1. «Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12, 26): A Igreja.
Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.
A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).
A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a resposta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.
2. «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9): As paróquias e as comunidades
Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada (cf. Lc 16, 19-31)?
Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direcções.
Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se reciprocamente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não é triunfante, porque deixou para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor não impregnar todo o mundo, os Santos caminham connosco, que ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só homem que sofra e gema, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: «Muito espero não ficar inactiva no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas» (Carta 254, de 14 de Julho de 1897).
Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.
Em segundo lugar, cada comunidade cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens.
Esta missão é o paciente testemunho d’Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf. Act 1, 8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira.
Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!
3. «Fortalecei os vossos corações» (Tg 5, 8): Cada um dos fiéis
Também como indivíduos temos a tentação da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência?
Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração.
Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum.
E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibilidades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos.
Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro.
Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.
Com estes votos, asseguro a minha oração por cada crente e cada comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!
Vaticano, Festa de São Francisco de Assis,
4 de Outubro de 2014.
FRANCISCUS PP.

SANTA MISSA 08 FEVEREIRO 2015 -THPJMJ

Terço dos Homens PJMJ                     PARÓQUIA JESUS, MARIA E JOSÉ
            SANTA MISSA DOMINGO 08 de FEVEREIRO DE 2015
 
Canto de Entrada: 
Fico feliz em vir em Tua casa, erguer minha voz e cantar.
Fico feliz em vir em Tua casa, erguer minhas mãos e adorar. (bis)
Bendito é o nome do Senhor. Bendito é o nome do Senhor.
Bendito é o nome do Senhor pra sempre.
 Fico feliz em vir em Tua casa, erguer minha voz e cantar.
Fico feliz em vir em Tua casa, erguer minhas mãos e adorar. (bis)
 Bendito é o nome do Senhor. Bendito é o nome do Senhor.
Bendito é o nome do Senhor pra sempre. (2X)
 
Ato Penitencial:
Senhor, tende piedade de nós / Senhor, tende piedade de nós!
Pai de infinita bondade, que a tua vontade se faça verdade no meio de nós!
Senhor Jesus Cristo, piedade, piedade de mim que não te obedeci nem segui tua voz!
Que teu Espírito Santo nos mostre o caminho de paz e justiça, sem ódio e sem dor!
  
Glória:
 1 - Glória a Deus Pai eu canto / porque fez o céu, a terra, o mar e a mim também.
 Refrão:  Eu canto Glória, a Deus nas alturas e para nós eu peço o amor, a paz e o
 bem /  (2X)
2 – Glória, a Jesus eu canto / porque veio ao mundo por Maria nos salvar.
3 -  Glória ao amor eu canto / porque vive em mim, me ensina a amar e a ser feliz.

 Aclamação ao Evangelho:   
 Aleluia / Aleluia / Aleluia, Aleluuia (2x)
Ponho- me a ouvir o que o senhor dirá, Ele vai falar, vai falar de paz.
Pela minha voz, pelas minhas mãos, Jesus Cristo vai, vai falar de Paz.

Ofertório:
1.  Um coração para amar, pra perdoar e sentir,
Para chorar e sorrir, ao me criar tu me destes.
Um coração pra sonhar, inquieto e sempre a bater,
Ansioso por entender as coisas que tu disseste.
Eis o que eu venho te dar / Eis o que eu ponho no altar,
Toma, Senhor, que ele é teu / Meu coração não é meu.
2.  Quero que o meu coração seja tão cheio de paz,
Que não se sinta capaz de sentir ódio ou rancor.
Quero que a minha oração possa me amadurecer,
Leve-me a compreender as conseqüências do amor.
Eis o que eu venho te dar / Eis o que eu ponho no altar,
Toma, Senhor, que ele é teu / Meu coração não é meu.

Santo:  
Saanto, Saanto, Santo é o Senhor (2x)
1-
Senhor Deus do universo, céus e terra Proclamam vossa glória.
Hosana nas alturas. (Refrão)
2
- Bendito o que vêm em nome do Senhor, Hosana nas alturas. (Refrão)
3- Céus e terra Proclamam vossa glória. Hosana nas alturas.
Bendito o que vêm em nome do Senhor, Hosana nas alturas.  (Refrão)
  
Amém: 
 
Canto de Paz:  
Paz, paz de Cristo / Paz, paz que vem do amor, te desejo irmão /
Paz que é a felicidade de ver em você Cristo nosso irmão / -Se algum dia na vida / você de mim precisar /  Saiba que sou seu amigo /  pode comigo contar /  O mundo dá tantas voltas / A gente vai se encontrar / Quero nas voltas da vida / a sua mão apertar. /
                                          // Cordeiro de Deus... //
                                                                                                                                                                                          
Comunhão
1.  Bem-vindos à mesa do Pai, onde o Filho se faz fraternal refeição / É Cristo a forte comida, o Pão que dá vida com amor-comunhão.
Vinde, ó irmãos, adorar, vinde adorar o Senhor / A Eucaristia nos faz Igreja, comunidade de amor (bis)
2.  Partimos o único pão, no altar-refeição, ó mistério de amor / Nós somos sinais de unidade na fé, na verdade, convosco, ó Senhor.
3.  No longo caminho que temos, o Pão que comemos nos sustentará / É Cristo o Pão repartido, que o povo sofrido vem alimentar.
4.  Há gente morrendo de fome, sofrendo e sem nome, sem terra e sem lar / Não é a vontade de Deus, pois Jesus, Filho seu, quis por nós se doar.
5.  Queremos servir a Igreja, na plena certeza de nossa missão / Vivendo na Eucaristia, o Pão da alegria e da libertação.

Canto de Meditação: 
1) Vamos Jesus passear na minha vida, quero voltar aos lugares em que fiquei só.
Quero voltar lá contigo, vendo que estavas comigo, quero sentir Teu amor a me embalar.
Cura Senhor onde dói,   cura Senhor bem aqui / Cura Senhor onde eu não posso ir! (2x)
2) Quando a lembrança me faz adormecer, sabes que a espada de dor entra em meu ser.
Tu me carrega nos braços, lava-me com Teu abraço, sinto minha alma a chorar junto de Ti.
3) Tantas lembranças eu quero esquecer, deixam um vazio em minh’alma em meu viver.
Toma Senhor meu espaço, Te entrego todo cansaço, quero acordar com tua paz a me aquecer.

Canto Final: 
Quando Jesus passar, (3X)
Eu quero estar no meu lugar.
1.  No meu telônio ou jogando a rede, Sob a figueira ou a caminhar,
buscando água pra minha sede, querendo ver meu Senhor passar.
Quando Jesus passar, (3X)
Eu quero estar no meu lugar.
2.  No meu trabalho e na minha casa, No meu estudo e no meu lazer,
No compromisso e no meu descanso, No meu direito e no meu dever.
Quando Jesus passar, (3x)
Eu quero estar no meu lugar.  (final repete 2x)





                                                          Paróquia Jesus, Maria e José  / Pastoral da Liturgia
                                      nivandoliveira@Gmail.com    -  www.tercodoshomenspjmj.blogspot.com.br


















  
  





terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A oração em família020215

A oração em família

     

É lamentável perceber o esquecimento da oração, em grande número de lares pela Terra inteira. 

Mesmo em grupos familiares que se dizem cristãos, falta o aconchego maior com as fontes fecundas de paz em que se converte a oração. 

Mais do que pode supor a pessoa que ora, a alma que se liga às faixas luminosas do diálogo com Deus, absorve desse estuário bendito do mundo invisível, as mais profundas dádivas de recursos aptos a sustentá-la nas lides em que se movimenta no planeta. 

Esse salutar costume de abrir-se para dizer ao Criador o que se sente, mesmo ciente de que Ele sabe de todas as coisas, converte-se em exercício maduro de autoconhecimento gradual, em exercício de humildade, que eleva e bendiz a criatura. 

No campo doméstico, pois, ensine a seus filhos, desde pequeninos, tão logo consigam acompanhar os pais, a entoar as palavras da prece, que, com o tempo irão compreendendo, adicionando seus próprios sentimentos, valendo-se, ao mesmo tempo, dessa norma feliz, como fuga das tormentas em si ou em torno de si, ou como bálsamo medicamentoso em face dos padecimentos físicos e morais que, acaso, lhes esbarre a caminhada terrena. 

Ensine-os a não fazer da prece um conjunto de palavras inócuas das quais a sincera compenetração não faça parte. 

Mostre-lhes que, por ser valiosa, a prece deve ser entoada ou emitida, em regime de unção íntima, fazendo silêncio no aposento do coração, para que aprenda a ouvir as respostas das alturas, que podem ser imediatas ou nos encontrar pelos caminhos. 

Ensine aos seus que a prece não é um instrumento de barganha com a Divindade, num regime de trocas infantil. 

A prece é uma forma de comunicação. Quanto mais honesta, mais alta. Quanto mais alta, melhores os seus resultados. 

Independente da sua oração diária e íntima, aproveite o encontro de sua família, que seja uma vez por semana, em qualquer dia, em qualquer horário que possam estabelecer para a prece em conjunto, ou para a prática da leitura do Evangelho no lar. 

Diante da mesa posta do Evangelho de Jesus, recolherão, você e os seus, os mais sublimes e valiosos recursos da Divindade, para que consigam dar conta dos múltiplos compromissos da presente reencarnação, sem perda de tempo. 

Orar é nobre condicionamento, harmonizando-nos com o Infinito... 

* * * 

A oração no lar constrói em suas cercanias uma redoma protetora, evitando que as naves domésticas sejam invadidas por pensamentos escuros, e por entidades indesejadas. 

Saúde espiritual inenarrável costuma penetrar as almas que, no reduto doméstico, se aliam aos benefícios deste diálogo com o Alto. 

A prece ao lado de nossos amores fortalece os laços que nos unem, e faz-nos mais fortes e esperançosos perante as realidades difíceis que ainda temos que enfrentar lá fora e em nós mesmos...