Cristo, a ponte sobre o abismo
Porque Deus amou ao
mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle
crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16.
O pecado originou-se na busca dos
próprios interesses. Lúcifer, o querubim cobridor, desejou ser o primeiro no
Céu. Procurou dominar os seres celestes, afastá-los de seu Criador, e
receber-lhes, ele próprio, as homenagens. Portanto, apresentou falsamente a
Deus, atribuindo-Lhe o desejo de exaltação própria. Tentou revestir o amorável
Criador com suas próprias más características. Assim enganou os anjos. Assim
enganou os homens. Levou-os a duvidar da palavra de Deus, e a desconfiar de Sua
bondade. Como o Senhor seja um Deus de justiça e terrível majestade, Satanás os
fez considerá-Lo como severo e inclemente. Assim arrastou os homens a se unirem
com ele em rebelião contra Deus, e as trevas da miséria baixaram sobre o mundo.
Terra obscureceu-se devido à má compreensão de Deus. Para que as
tristes sombras se pudessem iluminar, para que o mundo pudesse volver ao
Criador, era preciso que se derribasse o poder enganador de Satanás. Isso não
se podia fazer pela força. O exercício da força é contrário aos princípios do
governo de Deus; Ele deseja unicamente o serviço de amor; e o amor não se pode
impor; não pode ser conquistado pela força ou pela autoridade. Só o amor
desperta o amor. Conhecer a Deus é amá-Lo; Seu caráter deve ser manifestado em
contraste com o de Satanás. Essa obra, unicamente um Ser, em todo o Universo,
era capaz de realizar. Somente Aquele que conhecia a altura e a profundidade do
amor de Deus, podia torná-lo conhecido. Sobre a negra noite do mundo, devia
erguer-Se o Sol da Justiça, trazendo salvação “sob as Suas asas”. Malaquias
4:2.
O plano de nossa redenção não foi um pensamento
posterior, formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação “do mistério
guardado em silêncio nos tempos eternos”. Romanos 16:25. Foi um desdobramento dos princípios que
têm sido, desde os séculos da eternidade, o fundamento do trono de Deus. Desde
o princípio, Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás, e da queda do homem
mediante o poder enganador do apóstata. Deus não ordenou a existência do
pecado. Previu-a, porém, e tomou providências para enfrentar a terrível
emergência. Tão grande era Seu amor pelo mundo, que concertou entregar Seu
Filho unigênito “para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida
eterna”. João 3:16.
Desde que Cristo veio habitar entre
nós, sabemos que Deus está relacionado com as nossas provações, e Se compadece
de nossas dores. Todo filho e filha de Adão pode compreender que nosso Criador
é o amigo dos pecadores. Pois em toda doutrina de graça, toda promessa de
alegria, todo ato de amor, toda atração divina apresentada na vida do Salvador
na Terra, vemos “Deus conosco”.
Amanhã segunda-feira dia 27 de maio de 2013, no salão da Sagrada Família, iremos rezar juntos o terço em família com nossas famílias. Sinta-se todos convidados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário