As dores de comunicar
Pe. Zezinho, scj Quarenta anos depois acharam o vale prometido. Moisés não entrou. Foi punido por ter se excedido na liderança e matado demais. Seu general, Josué teve a honra de levar o povo a terra boa e dadivosa! Mas Josué também andou exagerando! Depois dele as tribos se dividiram. As brigas internas viraram massacres, estupros e latrocínios. Como havia acontecido acerca de 700 anos antes no tempo de Jacó e seus filhos. Agora mandavam os juízes e Israel não tinha um rei. As tribos atuavam como hordas de sem terra querendo a terra dos outros. A de Dan não hesitou em massacrar o povo de Laís para Ordeiro conseguir terra. E agradeceu a Deus pela graça do massacre seguido de sagros e estupros. Os guerreiros de Deus tinham se reduzido a isso. A história de Gedeão e Sansão merecem capítulo a parte. Eram arruaceiros, terroristas, que usavam a fé para seus caprichos. Havia gente boa em todas as tribos, mas na de Dan e de Benjamin a coisa escapou do controle. Tinham aderido ao banditismo em nome de Javé. Foram punidos pelas outras tribos. Foi então que pediram ao bom e excelente juiz Samuel que lhes desse um rei. O excelente Samuel cuja história merecia vários livros foi um exemplo de israelita sério, ponderado, justo, desprendido, religioso. Se vivesse hoje e fosse católico seria declarado santo e venerado como São Samuel, juiz de direito. Samuel bem que avisou, mas as tribos não o ouviram. Queriam porque queriam um rei. O rei custaria impostos, desviaria dinheiro para seu grupo e sua família, se não fosse justo mataria, pegaria as melhores mulheres do povo e seria pior dos que os reis invasores... Bem que Samuel falou! Teimaram. Então, ele sagrou Saul. Não deu outra. Saul era um psicopata e além disso deprimido, um bipolar. Variava da ternura para o ódio em minutos. Samuel que ainda tinha autoridade apoiou o guerrilheiro Davi que na verdade não queria matar o rei que era pai de seu bom amigo Jonatas. Teve chance de matá-lo e não o fez. Mas não teve jeito. Saul endoidou. Morreu doido. Davi foi _________ como rei e entre um erro e outro numa e outra morte selvagem revelou-se _________ e foi um bom rei. Santo ele não era, mas assumiu seus pecados. Era músico, poeta e pensador. Pouco instruído, mas inteligente, chegou a mais de 80% de popularidade. Era o "cara" daqueles dias. Falou bobagens e fez bobagens, mas acertou mais do que errou. O país prosperou com ele. Mas seus filhos não eram flor que se cheirasse. Teve inúmeros filhos, mas Roboão, Jeroboão, Salomão, os de mais destaque, também pintaram e bordaram. Jeroboão morreu enquanto caçava o pai para matá-lo... Salomão o sucedeu no trono e as primeiras coisas que fez foi matar o meio irmão ( ) e muitos secretários e generais que tinham servido seu pai. Tido como sábio e justo, Salomão foi um tremendo marketeiro. Sabia se vender como "o cara". Abusou das estatísticas. Todos os números eram superlativos. O "cara" era o máximo dos máximos. Nunca antes Israel tinha tido um rei como ele. Aliás o mundo nunca tinha ninguém mais do que ele. Ele até falara duas vezes cara a cara com Javé e Javé achava que ele era o cara! Escrevera mil poemas e canções, tinha mais de três mil pensamentos, tinha mil mulheres, fizera o maior templo, o mais palácio, tinha a maior cavalaria, tinha os maiores navios e os reis desfilavam para tê-lo por perto. Nunca ninguém tinha tanto quanto ele. Salomão tinha visto Deus duas vezes e sentia-se um semideus. Cercado de mulheres, súditos, ouro, poder e marketing, celebrado como culto, justo, sábio, morreu adorando Quemós, Astarte e os deuses de suas mulheres. O marketing que o levou foi o mesmo que o derrotou. Perdera a noção do limite. O midiático Salomão perdera a perspectiva. Por volta do ano 750 um tal Isaias desandou a profetizar sobre Javé e seu povo. Na concepção de Jeremias, Israel traíra Javé. Foi um dos maiores profetas de Israel. Dizem que foi assassinado por ( ) porque suas profecias incomodavam a aliança do rei com os ( ). Não foi diferente com Jeremias (650 a.C) cem anos depois. Entrava e saía da prisão por condenar as alianças políticas do povo de Israel no já dividido reino de Judá e Israel. Por volta de 760 a.C, um profeta menor, mas de boca grande desandou a dizer verdades contra um reino com o rei em altíssima operação. O rei era Jeroboão II. A economia ia de vento em polpa. O ouro corria solto. A corrupção, também. As mulheres esbanjavam fortunas. A exportação ia bem. Quem ia ser louco de ir contra um rei com pelo menos 90% de aprovação? Jeroboão depois do marketeado Salomão era o "cara". Pois não é que Amós este profeta colono, plantador de sicômoros e criador de ovelhas se pôs a questionar aquele progresso? Dinheiro demais e violência e banditismo, mortes e latrocínios nas ruas e corrupção por toda a parte. Ele não era profeta nem dizia que filho de profeta, mas não precisa ser para ver que o reino de Israel do Norte estava indo para o buraco. Insegurança, violência e corrupção seriam a causa da ruína. Proibiram-no de pregar no templo de Betel. Estava atrapalhando inclusive a fé... Veio Oséias que disse a mesma coisa e foi visto como louco, doido varrido. Ele também não cooperava. Andou comendo excremento, fazendo caretas e dizendo coisas de doido. Mas estava drasticamente representando e mostrando no que seu povo se tornara: um povo que nadava em dinheiro, mas devorava porcaria. Em 622 - 621 a.C os Assírios, tendo a frente ( ) derrotaram Israel e levaram ( ) pessoas para o exílio. Amós e Oséias estavam certos. www.padrezezinhoscj.com |
sábado, 10 de novembro de 2012
MINUTO DE SABEDORIA:101112
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